terça-feira, maio 27, 2008 | Autor: Ebenézer Teles Borges
Pangaea separation animation

Era uma vez, há duzentos e cinqüenta e um milhões de anos...

Meu Deus! Só em pensar nessa cifra sinto vertigem. Está além da minha débil capacidade de compreensão. Para mim, cem anos já é muito, o que dizer de milhões e milhões?

Em apenas um milhão de anos é possível recontar a história do Brasil duas mil vezes! Já pensaram nisso? O português Cabral chegando por aqui para tomar posse do território em 1500; a criação das Capitanias Hereditárias; o massacre das civilizações indígenas; os duzentos anos de escravidão negra... e por aí vai. E toda essa história sendo repetida duas mil vezes para se chegar ao primeiro milhão de anos... Definitivamente, duzentos e cinqüenta e um milhões de anos é demais para a minha cabeça.

De acordo com a escala de tempo geológico, há duzentos e cinqüenta e um milhões de anos, a Terra vivia o final da era Paleozóica, mais precisamente, o final do período Permiano. Sua aparencia diferia da atual. Os continentes se aglutinavam formando uma grande massa de terra conhecida como Pangea. Foi então que algo terrível começou a acontecer, desencadeando a maior onda de extinção em massa até aqui conhecida: 95% das espécies então existentes desapareceram.

O que teria acontecido?

É curioso observar que, quanto o homem se pôs de pé nesse planeta, a maior parte das formas de vida já havia desaparecido. Parece tolice o esforço que fazemos hoje para preservar algumas espécies ameaçadas de extinção, quando, ao que tudo indica, todas as espécies estão fadadas ao aniquilamento, inclusive a nossa. É apenas uma questão de tempo. Mais alguns milhares ou milhões de anos e seremos como se nunca tivéssemos sido. (É claro que, do ponto de vista religioso, o cenário futuro é bem mais otimista.)

O que teria acontecido no final do Permiano? O que provocou tão grande extinção? O vídeo abaixo (de uns 47 minutos de duração), sugere uma possível resposta.



Referências:
1. Imagem inicial - Pangea: http://en.wikipedia.org/wiki/Pangaea
2. Vídeo: http://video.google.com/videoplay?docid=-4119343615649811862
domingo, maio 25, 2008 | Autor: Ebenézer Teles Borges

Neste domingo, comemorei, com quase dois meses de antecedência, meu aniversário, participando dos 25 Km Corpore. Um amigo, o Cleiton, presenteou-me com a inscrição. Havíamos planejado correr juntos, como parte da preparação para a Maratona de São Paulo, com data marcada para a próxima semana. Infelizmente ele não pode comparecer e coube a mim desfrutar, sozinho, desse presente.

O dia amanheceu com ares outonais: céu de brigadeiro e brisa suave. Na ida para a arena de largada (na USP), observei que os termômetros de rua marcavam 15º C. As condições meteorológicas não me preocupavam. O que estava me deixando com a "cabeça quente" era a velha e insistente dor na panturrilha esquerda. Durante a última semana, esse desconforto se fez presente até mesmo ao caminhar, subir escadas e ao dar o primeiro passo pela manhã, ao descer da cama.

Conseguir percorrer os 25 Km nessas condições já seria uma vitória. Ademais, seria o treino de maior duração desde o dia 03/06/2007, ocasião em que conclui a última edição da Maratona de São Paulo. Fiz o aquecimento, seguido de alongamento da panturrilha. Constatei que não seria fácil, mas também não seria impossível. Posicionei-me no final do pelotão estrategicamente, para impedir que a afobação inicial me levasse a correr num ritmo para o qual não estava condicionado e forçasse ainda mais a panturrilha já sensível.

O sinal soou e comecei a desfrutar do prazer de correr, após quase um ano ausente desses eventos. A estratégia inicial deu certo: um barreira humana quase intransponível segurou o meu ímpeto inicial e só depois de uns três quilômetros é que pude estabelecer o meu ritmo de prova. A panturrilha reclamava o tempo todo. Fiquei atendo. Caso o desconforto aumentasse teria que abandonar a prova, o que acabou não sendo necessário.

Concluí os 25 km bem melhor que imaginava ser possível. Agora é dar atenção à panturrilha e torcer para que ela não me impessa de participar da Maratona de São Paulo, no próximo domingo.

Resumo da Corrida:

Intermediárias:

a) 0 a 5 km em 0:27:18h ;
b) 5 a 10 km em 0:26:09h;
c) 10 a 11 km em 0:26:09h (diferença na casa dos centésimos);
d) 11 a 20 km em 0:25:33h;
e) 20 a 25 km em 0:25:21h .

Ritmo Médio: 5:13 min/km.
Tempo Líquido: 2:10:32h.
Tempo Bruto: 2:12:52h.
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