sábado, julho 26, 2008 |
Autor: Ebenézer Teles Borges
Certo dia, numa aldeia distante lá no Oriente, um menino ganhou um cavalo. Todos ficaram maravilhados e comentavam entre si dizendo: "que menino de sorte". Ao contemplar essa cena, um velho sábio que ali morava exclamou: "vamos ver".
Dias mais tarde, ao brincar com seu cavalo, o menino levou um tombo, quebrou um dos braços e fraturou várias costelas. A notícia correu rapidamente pela aldeia, despertando o comentário geral: "que menino azarado. Agora não pode nem mesmo se mover". Diante do ocorrido e dos comentários, o velho sábio se limitou a dizer: "vamos ver".
Não demorou muito e instaurou-se uma guerra na região. Homens e até mesmo crianças foram convocados para compor o exército que defenderia território em que moravam. A aldeia inteira se reuniu para a despedida. Naquele momento triste, ouviu-se o comentário: "que menino de sorte! Por ter se acidentado, não precisará ir à guerra". O velho sábio, que até então se mantivera calado, sussurou baixinho: "vamos ver".
Dias mais tarde, ao brincar com seu cavalo, o menino levou um tombo, quebrou um dos braços e fraturou várias costelas. A notícia correu rapidamente pela aldeia, despertando o comentário geral: "que menino azarado. Agora não pode nem mesmo se mover". Diante do ocorrido e dos comentários, o velho sábio se limitou a dizer: "vamos ver".
Não demorou muito e instaurou-se uma guerra na região. Homens e até mesmo crianças foram convocados para compor o exército que defenderia território em que moravam. A aldeia inteira se reuniu para a despedida. Naquele momento triste, ouviu-se o comentário: "que menino de sorte! Por ter se acidentado, não precisará ir à guerra". O velho sábio, que até então se mantivera calado, sussurou baixinho: "vamos ver".
Categoria:
vida
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