sábado, abril 16, 2011 | Autor: Ebenézer Teles Borges
Domingo passado (10/04/2011) foi um dia especial: participei mais uma vez da Meia Maratona Corpore. Realizei, assim, uma das metas estabelecidas para este ano.

Noutros tempos, minha meta seria correr pelo menos uma maratona. Mas os tempos mudaram. Tenho treinado pouco e os 42,2 km da maratona hoje me assustam.

Após uma noite de muita chuva, o domingo amanheceu ameno e propício à prática de esporte. Cheguei à arena de largada sete minutos antes do início e me surpreendi com a ausência de muvuca. A prefeitura da USP havia limitado o número de participantes em 6.000 inscrições, das quais 2.000 foram destinadas a uma prova de cinco quilômetros.

A largada foi tranqüila e em menos de três minutos passei pelo tapete de largada. Senti um friozinho na barriga ao pensar que teria pela frente 21,1 km, distância que não percorria há uns dois ou três anos. Por precaução, decidi segurar o ritmo. Minha metas eram bem realistas e modestas: (1) correr até o fim, sem parar; (2) se possível, terminar em até duas horas e (3) qualquer tempo abaixo de duas horas seria lucro.

Preocupava-me o que poderia me ocorrer após os "12 km", maior distância que percorri nos últimos meses. Precisava me poupar para não sofrer demais nos quilômetros finais.

Para minha surpresa, à medida que o tempo fluía e meu corpo se aquecia, ia me sentindo mais à vontade na prova. Correr era um imenso prazer. Ia superando os quilômetros sem dificuldade, respeitando os limites do corpo, até alcançar a marca de 15 Km. Nesse ponto, o tênis novo que eu usada passou a incomodar bastante. Meus pés ardiam, como se estivessem cheios de bolhas. O que fazer? Pensei em parar...

Mas faltavam apenas seis quilômetros. Por que não tentar um pouco mais? Negociei comigo mesmo e decidi prosseguir, mesmo que as bolhas estourassem. A temperatura continuava amena, num belo domingo de outono, e o prazer de correr ainda me acompanhava, a despeido do desconforto causado pelo tênis. Passe a fazer contagem regressiva e, sem me dar conta, aumentei o ritmo, até cruzar a linha de chegada em um tempo que me surpreendeu: 1:45:29h e ritmo médio de 4:59 minutos por quilômetro (ou 12 Km por hora)

Terminei com o pé esfolado. Foi difícil caminhar até o carro, mas a satisfação de concluir uma meia maratona, depois de anos, superou em muito o desconforto nos pés.

Resumo:
domingo, abril 10, 2011 | Autor: Ebenézer Teles Borges

No mês de março, graças ao carnaval, consegui treinar um pouco mais. Foram 178 quilômetros, volume raro nos últimos três anos.

Registro aqui um forte tombo, no Ibirapuera, que avariou o sensor de batimentos cardíacos que uso em treinos e – o melhor – a ausência de lesões musculares neste ano!

Em abril, acredito que o volume será menor que esse de março, mas ainda assim, tende a ser superior ao do mesmo mês no ano passado.
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