sábado, maio 14, 2011 | Autor: Ebenézer Teles Borges
Abril é um mês de transição. Vão-se embora as águas de março e tem-se início o outono. Os dias começam a perder o fôlego e as noites crescem; as chuvas diminuem, o calor se despede, o ar se torna seco...

Em abril voltei a correr. Participei de uma meia-maratona e cheguei a pensar, por breve tempo, em tentar encarar uma maratona.

Abril chegou. Abril passou.

Não sei o que se passa, mas sinto-me tentado a negar uma verdade astronômica. Parece-me que os dias estão ficando cada vez mais curtos, pois o relógio do tempo anda apressado. As horas, os dias e semanas estão fluindo com tal velocidade que me deixam atordoado. Estou ficando para trás...

Tentei correr atrás do tempo que me falta para fazer aquilo que me apraz. Inseri alguns treinos noturnos, em casa, na esteira, pois lá fora a escuridão e o frio são inimigos que me desanimam. E assim, cheguei ao final do mês tendo percorrido 137 quilômetros.

Pouco ou muito?

Isso é relativo. O importante é saber que corri o quanto pude nas circunstâncias atuais, que não me tem sido favoráveis à prática de esporte.

Abril se foi e maio avança a passos largos, mas dele falarei em uma próxima oportunidade.
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