tag:blogger.com,1999:blog-15157775913338174602024-03-21T19:09:15.133-03:00de texto em texto...Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.comBlogger180125tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-19269995666011785052012-12-30T12:13:00.002-02:002013-03-13T00:19:38.148-03:00Antes que o sol se ponha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX3AociomremdmEdr-8PrxdVFFgNgwUXKY6M6MfaeVrKcpUzRAdu6er9dMVfPhcOarsYmT62FygkFf5TNiXFVx32y8XGn7xiYGG5RHoaIaSoAR4oBVYR8IggcZS8IlHhfZ_gqBhO4IHjtb/s1600/FelizAnoNovo.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX3AociomremdmEdr-8PrxdVFFgNgwUXKY6M6MfaeVrKcpUzRAdu6er9dMVfPhcOarsYmT62FygkFf5TNiXFVx32y8XGn7xiYGG5RHoaIaSoAR4oBVYR8IggcZS8IlHhfZ_gqBhO4IHjtb/s320/FelizAnoNovo.gif" width="320" /></a></div>
Socorro!<br />
<br />
2012 está quase acabando! O ano foi tão corrido que levei doze meses para retornar a este blog e redigir algumas linhas.<br />
<br />
Foi um ano de novidades, de renascimento, de novas motivações. Por outro lado, foi um ano difícil, de conflitos e de perdas.<br />
<br />
Mas estamos aí, de peito aberto, aguardando a chegada do novo ano e renovando aqui as esperanças de nele o sonho se torne realidade.<br />
<br />
Vamos em frente!<br />
<br />
Feliz 2013 para todos.<br />
<br />Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-18276976007813767092012-01-11T22:06:00.000-02:002012-01-11T22:06:01.460-02:00Meu blog<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghGm1Q2RBbjIr6FpqnVGNl5-XM0brqp_a9gdTdTbhsCK4bwbddW376i_tmeCSB7y6loVfjAKgBsu1jLvFHrw1R5zTyWI2vVzWl-1NkGKRPjwYy0OTdDAx8Rf8kDs5pU5KuYuAL1-p4C8sJ/s1600/MeuBlog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghGm1Q2RBbjIr6FpqnVGNl5-XM0brqp_a9gdTdTbhsCK4bwbddW376i_tmeCSB7y6loVfjAKgBsu1jLvFHrw1R5zTyWI2vVzWl-1NkGKRPjwYy0OTdDAx8Rf8kDs5pU5KuYuAL1-p4C8sJ/s400/MeuBlog.jpg" width="400" /></a> </div>Há tempos, venho enfrentando dificuldade em aparecer por aqui e registrar em palavras seja lá o que for. De um modo geral, os blogs estão em baixa e o meu nunca decolou. Curiosamente, ao observar o número anual de postagens ao longo dos últimos 4,5 anos, percebo que sempre postei pouco. O recorde de postagens foi alcançado em 2009: meros 50 textos.<br />
<br />
Em 2012 a tendência e prosseguir postando pouco. A meta é não deixar este blog morrer (rs).<br />
<div><br />
</div>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-50460417337173967912012-01-11T21:42:00.000-02:002012-01-11T21:42:54.362-02:002011 - Meus treinos (dezembro)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJNjoyoxrCCWTzJ8qjxY3SbqSL-d34yYF-etoqDbnqmi8qhVBrERAtM_NnAgRctsgLgQQR7YKyUrT2E8EozEDnT_RRDGXpi680ooya6SLG6bUduyhR1_Riee6d2fWNO2AIjFntrJIAup5J/s1600/2011_CorridaDeRua_12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJNjoyoxrCCWTzJ8qjxY3SbqSL-d34yYF-etoqDbnqmi8qhVBrERAtM_NnAgRctsgLgQQR7YKyUrT2E8EozEDnT_RRDGXpi680ooya6SLG6bUduyhR1_Riee6d2fWNO2AIjFntrJIAup5J/s320/2011_CorridaDeRua_12.jpg" width="320" /></a></div>2011 se foi e apresento aqui o registro final das atividades de rua. Foram 1.606 quilômetros percorridos em 12 meses, o que equivale a 133,8 km por mês, 30,8 km por semana e 4,4 km por dia.<br />
<br />
Em 2011 participei apenas de dois eventos: da Meia Maratona de São Paulo (Corpore) e da Maratona de Londrina. Essa tem sido a tendência nos últimos anos. Já fui um corredor deslumbrado por corridas de rua. Participada de dezenas de provas por ano. Com o tempo fui me tornando mais seletivo e, ao mesmo tempo, as inscrições para as corridas ficaram mais caras...<br />
<br />
2012 já começou e, até aqui, foram quase 50 km rodados. Para esse ano a tendência é correr menos. Minha meta é alcançar a marca de 1.000 km e participar de pelo menos duas provas (meias ou maratonas).<br />
<br />
<div><br />
</div>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-49934084116645135842011-12-12T19:40:00.001-02:002011-12-12T19:41:06.886-02:00O Óbvio que Ignoramos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE-QEt2EeJ7TyUwF7FnF7Vb7sUlBeCDb7miakboEsrn5FiFIfnS0x1PTC8P8cLpTWX7ZQvHjjz7EAB4fJ8_GLB9dB_iK3Muli9GcVKEgnpxeH6W_O4-mGn_JCCKvB6oe4qDq1HkE8jZB5n/s1600/o_obvio_que_ignoramos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE-QEt2EeJ7TyUwF7FnF7Vb7sUlBeCDb7miakboEsrn5FiFIfnS0x1PTC8P8cLpTWX7ZQvHjjz7EAB4fJ8_GLB9dB_iK3Muli9GcVKEgnpxeH6W_O4-mGn_JCCKvB6oe4qDq1HkE8jZB5n/s1600/o_obvio_que_ignoramos.jpg" /></a></div>Concluí hoje a leitura do livro "O Óbvio que Ignoramos", do jornalista e filósofo brasileiro Jacob Pétry. Fui induzido a essa leitura por um artigo publicado na revista Veja, semanas atrás, que me levou a pensar que encontraria algo que lembrasse obras como "Previsivelmente Racional" e "Freakonomics", as quais li e apreciei imensamente. Talvez eu tenha lido o artigo da Veja sem a devida atenção...<br />
<br />
Reconheço que o livro é interessante. O autor articula bem as ideias e recorre à história de personalidades conhecidas como Einstein, Kennedy, Sylvester Stallone, entre outros, o que torna a leitura agradável. Mas pra mim ficou bastante óbvio que se trata de um livro de auto-ajuda, e não era isso o que eu estava buscando.<br />
<br />
Também não apreciei a frequente recorrência feita, pelo autor, à vida da modelo Gisele Bundchen, que é citada em todos os capítulos. Sem dúvida, ela é um exemplo de sucesso, mas fiquei com a sensação de que o autor exagerou na dose.Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-40971934071789519202011-12-05T22:08:00.001-02:002011-12-05T22:10:01.522-02:00Números, números, números!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwBR0Dlz2Oyb091Uw48xSeNcYV70E7djt0cAHhxUs2F5bjs9UYfiYMoLDOxSuecqKQOibVUJDgtl2gcMGs9BODSKcDTMxWL4t_PbYM2balpT-KgoZiYR3m86hDBkaDl-ckCK9z4ZWruA7E/s1600/alex_no_pais_dos_numeros.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwBR0Dlz2Oyb091Uw48xSeNcYV70E7djt0cAHhxUs2F5bjs9UYfiYMoLDOxSuecqKQOibVUJDgtl2gcMGs9BODSKcDTMxWL4t_PbYM2balpT-KgoZiYR3m86hDBkaDl-ckCK9z4ZWruA7E/s320/alex_no_pais_dos_numeros.jpg" width="220" /></a></div>Recentemente me entretive com a leitura do livro "Alex no País dos Números". O autor, que faz de si um personagem, leva-nos em viagem pelo mundo resgatando história e instrumentos ligados ao universo da matemática. A leitura é, em sua maior parte, agradável e leve, chegando a apresentar pitadas de bom humor em algumas passagens.<br />
<br />
Fato interessante que convida à reflexão está relacionado aos índios mundurucus que habitam a Amazônia brasileira e que desconhecem números acima de cinco <i>(entendam que essa é uma tribo que alcançou certo grau de sofisticação, já que há outras na própria região amazônica cuja contagem não vai além do "um", "dois" e "muitos")</i>. Os mundurucus não contam o tempo. Tal ideia não faz sentido para eles, assim como também não faz sentido dizer "eu tenho seis filhos". Seis? O que é isso? Pra que serve? Para que contar? Que diferença faz?<br />
<br />
Para nós que vivemos esta realidade impregnada de números e cálculos na qual até os segundos são contados, é difícil acreditar na existência de contextos semelhantes aos dos mundurucus nos quais a pressa não existe e a vida ainda flui em consonância com o ritmo imposto pela natureza!Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-74031255168629214762011-12-03T10:53:00.002-02:002011-12-03T10:55:08.082-02:002011 - Meus treinos (novembro)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4K0m1h5cF74PibElzBXh4gPeCvdGQ5_TlsUdI1Wl8WT5wf3UQMlbdEmBZ0YFueRKmraAEXmdF6gUQR-tAIpy1IMHC0I7nbwPCJ3-8OjEVYWcKKyGUzTzfIrThkXJqBjGiGoR5CznvsIxG/s1600/2011_CorridaDeRua_11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4K0m1h5cF74PibElzBXh4gPeCvdGQ5_TlsUdI1Wl8WT5wf3UQMlbdEmBZ0YFueRKmraAEXmdF6gUQR-tAIpy1IMHC0I7nbwPCJ3-8OjEVYWcKKyGUzTzfIrThkXJqBjGiGoR5CznvsIxG/s320/2011_CorridaDeRua_11.jpg" width="320" /></a></div>O ano caminha a passos largos para o fim. Caminha não; corre! Corre não; voa! Onze meses já se foram e a contagem regressiva para o <i>réveillon</i> foi iniciada. Para mim, enquanto amante decorrida de rua, conto quantos quilômetros faltam para atingir a marca dos 1500 quilômetros rodados no ano.<br />
<br />
Até aqui foram percorridos 1.429 quilômetros. Faltam poucos para alcançar a meta.<br />
<div><br />
</div>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-88655844106779511722011-11-02T17:29:00.003-02:002011-11-02T17:33:34.421-02:00Um pouco de história do Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Ajg9AW7GnjBZa5O375XbKDwBW8EIBUVv-gmz0WXfwrUa9mbOH47odVGZufIM3cx7CG9TvJOiCN_FSY0QD_0WnlUAn-V5B7vP2EE42UgdshjJnmTf9AjrBRXy_kKlFzIOVFg6KzSrzIq2/s1600/guia_politicamente_incorreto_da_historia_do_brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Ajg9AW7GnjBZa5O375XbKDwBW8EIBUVv-gmz0WXfwrUa9mbOH47odVGZufIM3cx7CG9TvJOiCN_FSY0QD_0WnlUAn-V5B7vP2EE42UgdshjJnmTf9AjrBRXy_kKlFzIOVFg6KzSrzIq2/s320/guia_politicamente_incorreto_da_historia_do_brasil.jpg" width="222" /></a></div>Acabei de devorar o livro "Guia politicamente incorreto da história do Brasil" e o recomendo a quem queira apreciar uma leitura leve e estimulante a respeito de alguns capítulos "consagrados" da história de nosso país.<br />
<br />
Se o que o autor apresenta é verdade <i>(e há razões para suspeitar que possa ser)</i>, então não é seguro confiar cegamente em tudo que nos foi ensinado e que se encontra registrado em muitos livros <i>(alguns dos quais usados em sala de aula)</i> a respeito de nossa história e de alguns de seus personagens centrais. Um belo exemplo é o do "pai da aviação", Santos Dumont. Você sabia que ele só é reconhecido como o inventor dessa máquina de voar em um único país? E você sabe que país é esse?<br />
<br />
É bom perceber que esse e outros livros <i>(Ex: 1808, 1822)</i>, que abordam a nossa história, têm figurado entre os mais lidos pelos patrícios. No mínimo isso me leva a crer que estamos nos interessando mais pela nossa história. Isso é bom! Espero que essa onda de interesse, de curiosidade, ganhe força e se transforme em uma tsuname que nos aproxime das verdades de nossas raízes, até porque, como diz o velho chavão, <i>"povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la"</i>.<br />
<br />
<div><br />
</div>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-88471738518959247722011-10-30T20:34:00.001-02:002011-10-30T20:35:44.897-02:002011 - Meus treinos (outubro)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV9Ip7lqdS8D3K3I96G7vFnsCA9JaPhzJjQjDHlVJDvAYWYZKjMGFztHolauahjlDLzdrYXajt8CHYfOXMk1T_RLkczA-5a6KIUbK6uLikbM1K8EjhAm6-kW1Y5gyt65zaP0mb6Fpll97c/s1600/2011_CorridaDeRua_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV9Ip7lqdS8D3K3I96G7vFnsCA9JaPhzJjQjDHlVJDvAYWYZKjMGFztHolauahjlDLzdrYXajt8CHYfOXMk1T_RLkczA-5a6KIUbK6uLikbM1K8EjhAm6-kW1Y5gyt65zaP0mb6Fpll97c/s400/2011_CorridaDeRua_10.jpg" width="400" /></a></div>Neste mês recebi a visita indesejada de uma velha conhecida, a dor na panturrilha. Por segurança reduzi o volume e a freqüência dos treinos. É provável que, nos próximos meses, siga a mesma estratégia até me ver totalmente livre dessa "presença" desconfortante. Só então voltarei a aumentar o volume.<br />
<br />
Foram apenas 59 Km, de um total de 1.291 percorridos ao longo deste ano.<br />
<div><br />
</div><div><br />
</div>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-33328185877709519912011-10-16T22:22:00.000-02:002011-10-16T22:22:56.667-02:00Horário de verão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1y6iHf_gZkDDqPcVJi9IyjyLEVTh2sb8qcdFB_d7B169EU3cUY4LVZLV_Y999IMpcey6MobdbVvxmTOUUHGLo8hgv-QO68CXqaPF8k3uV6wDn7UNIBD6uAdgDqd3VXHrZ80ICirS0OPS-/s1600/horario_de_verao.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1y6iHf_gZkDDqPcVJi9IyjyLEVTh2sb8qcdFB_d7B169EU3cUY4LVZLV_Y999IMpcey6MobdbVvxmTOUUHGLo8hgv-QO68CXqaPF8k3uV6wDn7UNIBD6uAdgDqd3VXHrZ80ICirS0OPS-/s1600/horario_de_verao.gif" /></a></div>De repente, como num passe de mágica, o tempo se acelera e, num piscar de olhos, uma hora vira fumaça. É assim que, no dia mais curto do ano, começa o horário de verão. Há quem goste dele; há quem o odeie. A motivação para sua existência é econômica, vem de cima, uma imposição, de modo que não há alternativa a não ser a adaptação.<br />
<br />
Particularmente, gosto do horário de verão, da ilusão despertada em mim de que nele os dias se alongam e conseguirei chegar mais cedo em casa. E me pego pensando que agora terei tempo para dar uma corridinha à tarde, ou fazer sei lá o quê que nunca é feito porque os dias normais, aparentemente mais curtos, me negavam a oportunidade de realizá-las.<br />
<br />
Hoje, por exemplo, o dia rendeu. Às 6:00h já estava correndo. As ruas do bairro, ainda vazias, pareciam indicar que muitos se esqueceram de adiantar o relógio. Se bem que, aos domingos, muitos paulistanos aproveitam para acertar a conta com Morfeu e, convenhamos, o tempo feio, frio, chuvoso, era um convite quase irrecusável para seguir o exemplo do Sol e relegar o primeiro dia do horário de verão ao esquecimento.<br />
<br />
Embora aprecie o horário de verão, há algo que me incomoda nessa história toda: é a lembrança de que o horário de verão começa em meados de outubro e isso significa que o ano está a um passo do fim... Mas o ano não começou outro dia? Como é que já estamos em outubro? Como pode ter passado tão depressa? Não sei... Já procurei em vão por meios eficientes capazes de por freio nessa rapidez insana com que o tempo insiste em fluir. Pra que tanta pressa? Pra onde vai tão veloz? Está atrasado? Sei lá... Até parece que o tempo é paulistano... Disso não gosto! Eu, se pudesse, reduziria a velocidade do tempo pela metade e, aí sim, esses dias de horário de verão seriam grandes o bastante para que neles pudesse resgatar aqueles muitos "quês" que aguardam na longa fila da "falta de tempo" pelo momento utópico em que possam vir a acontecer.<br />
<br />
Mas não dá pra frear o tempo! E o domingo já passou, num piscar de olhos! Eu até já me preparei para o dia seguinte <i>(vulgo "segundona brava")</i>, que colocará, de fato, o horário de verão na vida de todos que o amam ou odeiam.<br />
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Feliz horário de verão para todos!Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-52042567578842313312011-10-14T22:08:00.003-03:002011-10-14T22:16:16.547-03:00Documentário "Entre Rios"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Fwh-cZfWNIc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
O vídeo acima é um excelente documentário sobre a urbanização de São Paulo, uma cidade que nasceu e prosperou inicialmente entre de dois rios (Tamanduateí e Anhangabaú) e que, em seguida, virou as costas para eles em nome do progresso. De igual modo, outros rios foram ocultados das vistas, canalizados, aleijados de seus leitos naturais, cedendo espaço para o "desenvolvimento urbano".<br />
<br />
Esses rios, embora ocultos de nossos olhos, continuam a existir e dão sinal de vida nos verões - alagando ruas, reivindicando espaço, ceifando vidas, instaurando o caos...<br />
<br />
Conheça um pouco mais da história dessa cidade e de sua infeliz e insensata relação com seus rios. Separe vinte e cinco minutos de seu tempo para assistir a esse documentário. Você certamente não irá se arrepender!<br />
<div><br />
</div>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-60040326109072620222011-10-02T09:21:00.008-03:002011-10-02T22:38:53.663-03:002011 - Meus treinos (setembro)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP762_OitUpuPKmFOVxO_eM3WctQh9JhmgEWbC33SW4-B-t-otKKGOzxBra9qbizbLkmvdPP9JEb_nhOxKySVXFX_tGwi4ZXKRHeN2SyDvrUuSPQTCJKeTFtQv0P_gF5LHBky1jrPdOX65/s1600/2011_CorridaDeRua_09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP762_OitUpuPKmFOVxO_eM3WctQh9JhmgEWbC33SW4-B-t-otKKGOzxBra9qbizbLkmvdPP9JEb_nhOxKySVXFX_tGwi4ZXKRHeN2SyDvrUuSPQTCJKeTFtQv0P_gF5LHBky1jrPdOX65/s320/2011_CorridaDeRua_09.jpg" width="320" /></a></div>Na vida nem sempre podemos fazer o que queremos ou aquilo de que gostamos. Nem sempre, mas às vezes isso se faz possível. São esses momentos especiais, nos quais o fazer se confunde com o prazer, que dão à vida cores e sabores únicos, peculiares, extraordinários.<br />
<br />
Mas o que se mostra agradável e especial a uns pode se manifestar abominável e ordinário a outros. Digo isso por estar ciente de que a corrida de rua, fonte de gozo para mim, por certo não o é para muitos que, por sua vez, se entregam a prazeres que não me seduzem.<br />
<br />
Tudo bem! Somos assim mesmos. Essas diferenças enriquecem o mundo das relações humanas. Cada um com suas idiossincrasias – palavra pouco comum que significa "maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa" <span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><i>(Dicionário Aurélio)</i></span>. Dito isso, vamos ao meu resumo mensal de corrida de rua.<br />
<br />
Setembro foi um mês de recuperação física, após o desgaste decorrente da maratona de Londrina, no final do último mês. Setembro também marcou meu retorno à atividade física regular em uma academia. Minha esposa e eu estamos nos empenhando nesse desafio. Musculação não me agrada, mas é necessária para se ganhar massa magra. O volume de treino caiu em relação ao mês anterior e ao mesmo mês do ano passado, mas ficou num patamar aceitável: 104 quilômetros.<br />
<br />
Outubro já começou e o ano avança a passos largos para o fim. Até aqui forma 1.232 quilômetros de treino. Espero fechar o ano com 1.500, pelo menos.<br />
<div><br />
</div>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-44037608830205805332011-09-11T23:46:00.001-03:002011-10-02T09:33:10.335-03:0011 de Setembro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIAuXc3sQu3BfwkInZQQxabcR7QGK__P704uSHTwu19FNFNRqioWLM-Mzn7G6FzmXBT00bLu2ptSDT_3LX-Eth-Fa6YP9aA4vADcx535acRLVuD34B14FFE0IZol_AwD9TSQXALMV-sjfH/s1600/11_setembro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIAuXc3sQu3BfwkInZQQxabcR7QGK__P704uSHTwu19FNFNRqioWLM-Mzn7G6FzmXBT00bLu2ptSDT_3LX-Eth-Fa6YP9aA4vADcx535acRLVuD34B14FFE0IZol_AwD9TSQXALMV-sjfH/s320/11_setembro.jpg" width="218" /></a></div>Dias marcantes se diferenciam dos demais nem sempre por serem bons ou especiais. Com freqüência, ficam registradas em nossa memória por conterem cenas fortes, inusitadas e até mesmo trágicas e amargas. Tais dias se tornam inesquecíveis, por mais que os tentemos apagar de nosso registro mental. <br />
<br />
11 de setembro de 2001 foi um desses dias que começam e nunca terminam. Aqueles que o viveram por certo nunca o esquecerão. Para esses, as torres continuam incandescentes, fumegantes e desabando sobre os sonhos que acalentamos de viver em um mundo melhor, de paz e harmonia entre os povos.<br />
<br />
O 11 de setembro nos lembra que somos uma espécie belicosa!<br />
<br />
Engendramos armas, construímos trincheiras e convocamos guerra: tudo isso em nome da paz! Elaboramos crenças, inventamos deuses, erguemos templos e invocamos cruzadas: tudo isso para promover a paz e a concórdia... Não consigo entender!<br />
<br />
Queremos um mundo melhor para todos, mas nos recusamos a rever nossos conceitos. Estamos convencidos de que o mundo melhor para todos é aquele que concebemos em nossa cabeça e organizamos em forma de crenças, em nome das quais nos dispomos a lutar, a brigar e até mesmo a morrer e a matar.<br />
<br />
Quanta tolice, irracionalidade, falta de compreensão e de respeito pelas diferenças.<br />
<br />
Lá se vão dez anos. Novas torres estão sendo erguidas e, possivelmente, em algum lugar sombrio, planos sinistros estão sendo arquitetados para pô-las abaixo.<br />
<br />
Assim caminha a humanidade!Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-88481354592254313812011-09-10T08:35:00.001-03:002011-09-10T08:36:08.728-03:00Charles Chaplin fala sobre a vida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm1Fnyhyphenhyphend_Qvijl0PZ-HzP75gYDJPPkxM-7j2Eb7aZu0Xu8_zDOHPWa50Q2xzuera1cXMsc7FisLvmG7W6wAKqrwDB4ovn6Iv3BIZ76Ml5nl7K192rVEHG8G5lL9YD5l87WoZXh1TunnOt/s1600/charles_chaplin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm1Fnyhyphenhyphend_Qvijl0PZ-HzP75gYDJPPkxM-7j2Eb7aZu0Xu8_zDOHPWa50Q2xzuera1cXMsc7FisLvmG7W6wAKqrwDB4ovn6Iv3BIZ76Ml5nl7K192rVEHG8G5lL9YD5l87WoZXh1TunnOt/s320/charles_chaplin.jpg" width="256" /></a></div>Com a palavra, Charles Chaplin:<br />
<br />
<i>A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. </i><br />
<br />
<i>Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.</i><br />
<br />
<i>Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?</i>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-5016157416502837302011-09-07T19:39:00.001-03:002011-09-07T19:41:38.134-03:00Independência ou Morte?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigjdHZOzrY8TSOuKYNA0iVBgh5SWRa7ULfWR46qTxfbWV34nOprB0-i4beiAJ_yQolUzJHedQN6F_atZLzbkJ-aS5O_9569nfAlk3VsTrx1zvjYNfvBfQ6J4fJhzM_IIJhHJepm9rV7TJF/s1600/IndependenciaOuMorte.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigjdHZOzrY8TSOuKYNA0iVBgh5SWRa7ULfWR46qTxfbWV34nOprB0-i4beiAJ_yQolUzJHedQN6F_atZLzbkJ-aS5O_9569nfAlk3VsTrx1zvjYNfvBfQ6J4fJhzM_IIJhHJepm9rV7TJF/s400/IndependenciaOuMorte.jpg" width="400" /></a></div>O Brasil completa hoje 189 anos de independência. O país comemora... ou será que não? Não tenho certeza. Talvez seja mais correto afirmar que o país parou, hoje, em memória ao ato de D. Pedro I, ocorrido no século XVIII, de declarar-se independente da coroa portuguesa. É curioso notar que, no Brasil, a independência foi produto de uma declaração. Não houve guerra, não houve revolução, não houve comoção popular... não houve mudança.<br />
<br />
Independência, no meu entender, envolve ruptura com o passado e a introdução de mudanças que se aprofundam com o passar do tempo. É certo que o Brasil de hoje é, em muitos aspectos, diferentes daquele que existiu na primeira metade do século XVIII. Com efeito, o mundo como um todo mudou e as sociedades que nele convivem evoluíram, incluindo aí o nosso país. Mas no Brasil, as mudanças quase sempre implicam em continuísmo. Mudam-se os atores, mas o palco permanece o mesmo. Outras vezes o palco é reformado, mas não o elenco que nele encena. Há raros casos em que palco e elenco se renovam, mas, nesse caso, para nosso desalento, a peça representada se mantém imutável. Esse é o velho enredo que se repete nesta terra, no país onde mudança não costuma ser sinônimo de transformação. Que pena!<br />
<br />
Dizem por aqui que Deus é brasileiro. Balela, invenção, boato falso, mentira deslavada. Não pode ser! Deus, se é que Ele nasceu em algum lugar, provavelmente o fez antes de 1822, tanto é verdade que as naus de Cabral trouxeram em seu bojo alguns emissários divinos, os jesuítas, com a importante missão de convencer os nativos de que Deus já havia nascido em outro lugar. E eles até tentaram, mas os nativos ou não estavam interessados em ouvir ou eram um bando de cabeças duras. Fato é que ainda hoje se diz por aqui que Deus não existia antes de 1822, nasceu no Brasil e que a cidade de Belém, citada na Bíblia, fica no Pará. Dá pra acreditar?<br />
<br />
E antes que pensem que estou "descendo o pau" no Brasil, é preciso que se registre aqui que gosto desta terra e de ser brasileiro. É fato que nunca pus o pé em outro país, nem mesmo no Paraguai, e, de igual modo, nunca possuí outra nacionalidade. Mas pelo que leio, vejo, ouço e assisto, o Brasil está longe de ser o melhor país do mundo. Se Deus fosse brasileiro, poderoso do jeito que Ele é, é razoável supor que nosso IDH <i>(Índice de Desenvolvimento Humano)</i> fosse mais elevado, não acham?<br />
<br />
Deus, pelo que dizem, não gosta de corrupção, e essa praga viceja aqui como se fosse capim. Nasce em todo canto e cresce como praga. O "jeitinho brasileiro" é conhecido em todo mundo! Definitivamente, Deus não pode ser brasileiro!<br />
<br />
Mas deixemos Deus de lado e voltemos ao tema desse texto, a independência do Brasil. Dizem os livros que D. Pedro I estava em uma encruzilhada: era independência ou morte. Balela novamente, tanto que ele não escolheu nem um nem outro, apenas balbuciou algumas palavras e foi se aliviar, já que estava com uma tremenda diarreia. Conclusão: O Brasil se declarou independente, mas continuou nas mãos da mesma alcateia; não morreu, mas também não chegou a viver em sua plenitude.<br />
<br />
E viva o Brasil!Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-72690049298431295702011-09-05T21:44:00.005-03:002011-09-05T21:48:19.097-03:002011 - Meus treinos (agosto)<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW78nHhnaVu82H4VVRSN-2BVNggUnpKj0PUMppTY-5MWobjuUqvPSFfRF2gJb_GZSdkkNg3RVlL6Kly0FJoemQs74LcQMD8qjSFz0af-VPEkRryt6ZU59DEfe638qiegd-jQVQWefs9oB3/s1600/MaratonaLondrina.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW78nHhnaVu82H4VVRSN-2BVNggUnpKj0PUMppTY-5MWobjuUqvPSFfRF2gJb_GZSdkkNg3RVlL6Kly0FJoemQs74LcQMD8qjSFz0af-VPEkRryt6ZU59DEfe638qiegd-jQVQWefs9oB3/s320/MaratonaLondrina.jpg" width="209" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="http://www.ativo.com/" style="background-color: white;">fonte: www.ativo.com</a></td></tr>
</tbody></table><br />
Esse aí ao lado sou eu, ao passar pela marca da meia-maratona <i>(21,1 km)</i> em Londrina. Ainda estava inteiro após 1:48:30h de corrida. Mas minha alegria iria durar pouco, como relatei no <i>post </i>anterior.<br />
<br />
A Maratona de Londrina já faz parte do passado, assim como o mês de agosto, no qual consegui percorrer 264 quilômetros, chegando a 1128 quilômetros de treino no ano.<br />
<br />
Ontem fui ao Ibirapuera. O parque estava entupido de gente. Foi difícil estacionar. Correr na parte central era impossível e até a "volta da cerca" estava cheio de ciclistas, caminhantes, cachorros, além de grande número de corredores. Foi meu primeiro treino pós maratona. Corri 12 Km e me senti bem.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3k-LfCdW4bj2LsyU7Ld74MbADcQb1d4OB09Bptzi_k6g5WeyUz9BnL-99Sq2voMgljanibU21cI6-xTKFpK0jgCvzrD9S2KOLBnyntK4m1lyE1byVLYVjvVxUOgblp0ksMXi84hmoVRIq/s1600/2011_CorridaDeRua_08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3k-LfCdW4bj2LsyU7Ld74MbADcQb1d4OB09Bptzi_k6g5WeyUz9BnL-99Sq2voMgljanibU21cI6-xTKFpK0jgCvzrD9S2KOLBnyntK4m1lyE1byVLYVjvVxUOgblp0ksMXi84hmoVRIq/s320/2011_CorridaDeRua_08.jpg" width="320" /></a></div><br />
Próximas metas: continuar treinando e, talvez, encarar mais uma maratona neste ano. Provas candidatas: Foz do Iguaçu, Rio e Curitiba.<br />
<div><br />
</div>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-19468363863860625652011-08-30T14:10:00.001-03:002011-08-30T14:14:19.063-03:00Maratona de Londrina (Resumo)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU0W-JNAXHMepyvfXI2AegJDApzwhW35antA4fq-ouFOL-EhUgkphTuf7pzeE9gAq6S-TDfUAMfMJHdeGP00kOIN1yu6MGcCxlVtZ1o2QcYa9ysX49pCvXRL7lQSCFFWnkVh-mr9D7SE4A/s1600/MaratonaLondrina2011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU0W-JNAXHMepyvfXI2AegJDApzwhW35antA4fq-ouFOL-EhUgkphTuf7pzeE9gAq6S-TDfUAMfMJHdeGP00kOIN1yu6MGcCxlVtZ1o2QcYa9ysX49pCvXRL7lQSCFFWnkVh-mr9D7SE4A/s320/MaratonaLondrina2011.jpg" width="320" /></a></div><br />
Depois de uma agradável viagem de São Paulo à Londrina, chegamos à cidade no momento em que o sol se despedia. O dia havia sido quente e o calor parecia tornar a cidade e as pessoas mais abertas, agradáveis e alegres. Minha esposa e eu ficamos com uma impressão muito positiva da cidade e do povo de Londrina.<br />
<br />
Quanto à maratona, dois atrativos me motivaram a participar dela: O horário da largada (7:00h) e a referência ao "trajeto cuidadosamente planejado" pela organização, conforme página inicial do site do evento. Pensei que o percurso seria plano, mas estava enganado. O percurso foi desafiador. Uma sucessão de subidas e descidas, com predomínio de descida na primeira metade e de subida na metade final.<br />
<br />
A largada ocorreu às 7:08h, numa manhã de céu azul, sem nuvens e sol agradável. A organização foi quase impecável. Água em abundância e vários pontos de gatorade, gel de carboidrato, coca-cola e azeitona. O staff contava também com ciclistas que iam e vinham ao longo do percurso apoiando, servindo água e verificando o estado dos corredores. Realmente, muito bom!<br />
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Como não havia feito nenhum treino longo, eu sabia que chegaria bem à metade da prova, mas a partir dali seria uma incógnita e um desafio. Fiz a primeira metade (21,1 Km) em 1:48:30h, com batimentos cardíacos em torno de 155 e desconforto nos pés causado pelo tênis.<br />
<br />
A segunda metade foi complicada. Precisei de 2:18:51h para completá-la. A corrida se tornou monótona com poucos corredores em ruas quase desertas ou margeando rodovias, sempre num sobe e desce sem fim.<br />
<br />
Comecei a sentir vontade de parar no Km 25, mas resisti até o 30. A partir daí foi um festival de anda e pára até o final da prova.<br />
<br />
Lá pelo km 38, em meio a uma longa subida, fui ultrapassado por um senhor de mais de setenta anos. Pensei bastante e tomei a decisão de nunca mais participar de uma maratona.<br />
<br />
Concluí em 4:07:21h.<br />
<br />
No dia seguinte, já mais refeito, voltei a considerar a possibilidade de correr a Maratona de Porto Alegre, ou a do Rio, ou a das Águas, ou uma fora do Brasil...<br />
<div><br />
</div>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-29767281204335448922011-08-22T19:46:00.001-03:002011-08-22T19:50:13.236-03:00Maratona de Londrina: contagem regressiva.<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd9ZBkF7QkNORRogE9a_E6l9Or57n-5j5UD_2sr15Ka7xtMYiumGiyS6Evl_CUMxu91b7LY8tpIUxFWxj_OEyyfwKBAeefWztIz_i6Js7kW2zzZXv9zB1LuD7_B4QYHQKWHE2PClcd1YI2/s1600/maratona_londrina_2011.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd9ZBkF7QkNORRogE9a_E6l9Or57n-5j5UD_2sr15Ka7xtMYiumGiyS6Evl_CUMxu91b7LY8tpIUxFWxj_OEyyfwKBAeefWztIz_i6Js7kW2zzZXv9zB1LuD7_B4QYHQKWHE2PClcd1YI2/s320/maratona_londrina_2011.png" width="320" /></a></div>É quase certa a minha participação na primeira edição da Maratona de Londrina, prevista para o próximo domingo, 28/08/2011. Já estou inscrito e fazendo contagem regressiva para a chegada do evento.<br />
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Lá se vão três anos sem completar uma maratona e, confesso, os quarenta e dois quilômetros de uma maratona nunca me assustaram tanto! Já fui mais inconsequente no passado. Hoje, depois de já ter colocado mais de dez maratonas no currículo, aprendi a respeitar a distância.<br />
<br />
Pretendo fazer uma corrida participativa e não competitiva. Gosto de correr contra o relógio, tentando melhorar minhas marcas, mas desta vez, se concluir o percurso já será uma vitória. Isso não significa que não tenha metas. Se me sentir bem, poderei rever as metas conforme seguinte sequência:<br />
<ol><li>Tentar concluir;</li>
<li>Tentar concluir abaixo de 4:15h <i>(meu pior tempo, obtido na dificílima Maratona das Águas que ocorria no interior de São Paulo)</i>.</li>
<li>Tentar concluir abaixo de 4:00h.</li>
</ol>Vamos ver no que vai dar!<br />
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Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-16399742512675807212011-08-07T22:12:00.003-03:002011-08-07T22:17:00.055-03:00Correndo por aí<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdOeCVnDUcIr-mEYDjLSU9p0d4GELiRzsk425pYA1w8_Kjp6_orzga6S1307qfZZCDLowg3la0QQkeBsmQ1OFdhotOGi19DfmiL42Gcp_2I_he9ZsUyirey1hilk_4IzIqCIDg_oT9YsaY/s1600/correndo_por_ai.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdOeCVnDUcIr-mEYDjLSU9p0d4GELiRzsk425pYA1w8_Kjp6_orzga6S1307qfZZCDLowg3la0QQkeBsmQ1OFdhotOGi19DfmiL42Gcp_2I_he9ZsUyirey1hilk_4IzIqCIDg_oT9YsaY/s320/correndo_por_ai.jpg" width="320" /></a></div>Hoje saí por aí, correndo, meio sem rumo, sem direção, sem muita motivação, meio que no piloto automático, como se meu prazer fosse hoje meu dever.<br />
<br />
Gosto de correr, de sentir o coração a ditar-me o ritmo e confiar nas pernas que tocam o solo com vigor, disposição e convicção, impulsionando-me sempre para frente. Correr é entregar-me ao prazer!<br />
<br />
E como é bom sentir prazer naquilo que estamos fazendo. Nem sempre é isso possível. Às vezes fazemos o que deve ser feito. Temos compromissos, obrigações, deveres e agimos com responsabilidade. Mas a vida às vezes nos presenteia com espaço e tempo para serem dedicados àquilo que nos apraz, que não tem preço e que nos faz sentir realmente vivos. Gosto de correr porque assim me sinto cheio de vida!<br />
<br />
Então, troco de roupa, calço o tênis e saio por aí, correndo, enquanto a magia acontece: preocupações se dissipam, ansiedades desvanecem, temores se desfazem, pensamentos desaparecem. A cabeça fica vazia... Enquanto corro, parece-me que o tempo pára e o espaço se contrai. Os quilômetros vão sendo transpostos, embalados em doce euforia produzida pela endorfina que transpira em cada poro. Corredor e corrida se confundem e se fundem em uma mesma emoção. <br />
<br />
Mas hoje, ao correr, o milagre parecia relutar-se a ocorrer. E eu corria meio desligado. Um, dois, três quilômetros e nada. Eu apenas corria... Quatro, cinco, seis... e só aí comecei a pensar em correr, mas, à essa altura, já não estava com muito "gás" para seguir adiante, então percebi que hoje não era o meu dia. Às vezes isso acontece...<br />
<br />
E assim, após dez quilômetros rodados, resolvi dar descanso ao corpo e desligar as pernas.Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-91349077385953779092011-08-05T18:12:00.003-03:002011-08-05T18:13:32.284-03:00Frases<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqQ9kvgisgMoJcQvlFzkOcyxOQhyphenhyphenTDtjUpH3KAuZl7s0bHVDxOZT21HDIhTZxbc27z1gVOoWa4wn31mto1Fjpt8oRqpT4BwQpRsjJ8McgUneYf4EmG3YVAyLpRcHv02ttFL7tCPHjxcPyi/s1600/frases.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqQ9kvgisgMoJcQvlFzkOcyxOQhyphenhyphenTDtjUpH3KAuZl7s0bHVDxOZT21HDIhTZxbc27z1gVOoWa4wn31mto1Fjpt8oRqpT4BwQpRsjJ8McgUneYf4EmG3YVAyLpRcHv02ttFL7tCPHjxcPyi/s200/frases.jpg" width="192" /></a></div>Em uma rara passada pelo Facebook, encontrei três citações interessantes na página de uma amiga e ex-colega de trabalho, as quais reproduzo abaixo:<br />
<br />
<i>1. "É melhor uma verdade que dói do que uma mentira que conforta"</i><br />
<br />
<i>2. "Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam"</i><br />
<br />
<i>3. "Somos o que repetidamente fazemos. A excelência não é um feito, mas um hábito"</i><br />
<ol></ol>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-32282433975967367792011-08-04T22:05:00.000-03:002011-08-04T22:05:04.868-03:002011 – Meus treinos (julho)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_M_pKzsS0VqE0vaWJji0wBUKB69SNpyFbcqWXi4mVHIyDBt9nkfmSVz4OmrpyotHoVuXPnNHOe1rbxuKaLipltk1gItAR5bRgwx-k4ZDfvqEaNWsZxVRSAq9fk1M2glfnfoj0Wf1pEmWK/s1600/2011_CorridaDeRua_07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_M_pKzsS0VqE0vaWJji0wBUKB69SNpyFbcqWXi4mVHIyDBt9nkfmSVz4OmrpyotHoVuXPnNHOe1rbxuKaLipltk1gItAR5bRgwx-k4ZDfvqEaNWsZxVRSAq9fk1M2glfnfoj0Wf1pEmWK/s320/2011_CorridaDeRua_07.jpg" width="320" /></a></div>Julho foi um mês diferente, um mês de mudanças, de rupturas. E rupturas são sempre dolorosas, ainda que necessárias.<br />
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Em julho completei mais um ano de vida: momento de comemoração e, acima de tudo, de reflexão. Vida que segue, que nos desafia a todo instante.<br />
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E em meio a tantas mudanças, algo permanece: a paixão pela corrida de rua. Em julho conseguir colocar o tênis, o short e a camiseta com mais freqüência. Foram 180 quilômetros – recorde do ano. Um desconforto na panturrilha, uma dor no pé... dores típicas de quem gosta de correr.<br />
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E agosto já começou em bom ritmo. A meta é correr uma meia-maratona em breve, para ver se consigo voltar a pensar em encarar uma maratona novamente.<br />
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</div>Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-49895292321729173252011-07-26T15:25:00.001-03:002011-07-26T15:27:09.095-03:00O Universo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqTHSva9Z1kpsuRVU8YpI-ee54hesgVEm9t39OGqpW_WE9TyN68o4cuY7Yyqk2Jpe_sbi6DBNcLFrMarS47TLb_OTeGtMTSupJbFF2Z-bEBxRWO5OHjCQPwZGWOuZrwIG6gqmG_bVBfSeI/s1600/the_universe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqTHSva9Z1kpsuRVU8YpI-ee54hesgVEm9t39OGqpW_WE9TyN68o4cuY7Yyqk2Jpe_sbi6DBNcLFrMarS47TLb_OTeGtMTSupJbFF2Z-bEBxRWO5OHjCQPwZGWOuZrwIG6gqmG_bVBfSeI/s320/the_universe.jpg" width="240" /></a></div>Sou apaixonado pela série "O Universo", apresentada pelo The History Channel. A série toca em pontos como o big-bang, sol, lua, terra e demais planetas do sistema solar e avança para pontos mais nebulosos como universos paralelos.<br />
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É curioso observar que a "verdade científica" é uma conquista que já nasce sujeita à perda de validade. Não se trata de uma verdade eterna, escrita em pedra, até porque hoje se sabe que nem as pedras duram para sempre.<br />
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Vamos exemplificar: no início do século passado, sabia-se muito pouco sobre a extensão do universo. A verdade quanto a isso era: O universo é a Via-Láctea. O tempo passou e essa verdade cedeu lugar a outra, mais ampla, segundo a qual o universo está em expansão e a Via-Láctea não passa de uma "ilha", um conglomerado de estrelas denominado "galáxia". Há milhões e milhões de galáxias semelhantes a nossa!<br />
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Essa série é, certamente, voltada para o público leigo do qual faço parte. Ela me fala, em cada capítulo, a respeito da grandeza do universo e da finitude e pequenez do ser humano e me conscientiza da importância da humildade: somos pouco em um universo tão grande. Nossa vida é fugaz quando comparado ao período de existência de uma estrela! <br />
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Ao mesmo tempo, essa séria me faz sentir orgulho do gênio humano que, à distância, investiga os segredos ocultos no espaço profundo e tenta criar asas capazes de levar-nos a lugares "nunca dates navegados".Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-57354089049053866072011-07-23T16:23:00.021-03:002011-07-23T18:51:18.651-03:00Morte<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxFTO0VZgPT1-JpK5hV1HLxQdNiLaLlOKLixyxIzwKbP6dMUKNm4prFm3xPXFIuWPbN0CmaMe0iXNKbT5B7c5Sdi5hSsXmZoOo2EJIm_LoqhUm2Xn7TVwr2RaDvXRChkIV9BwS7HP5AhId/s1600/luto.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 345px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxFTO0VZgPT1-JpK5hV1HLxQdNiLaLlOKLixyxIzwKbP6dMUKNm4prFm3xPXFIuWPbN0CmaMe0iXNKbT5B7c5Sdi5hSsXmZoOo2EJIm_LoqhUm2Xn7TVwr2RaDvXRChkIV9BwS7HP5AhId/s400/luto.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632633559228101586" border="0" /></a>Ontem à noite recebi uma ligação telefônica informando-me sobre o falecimento de um tio paterno. "Ele se foi...".<br /><br />E quem era ele?<br /><br />Em um país cuja população beira duzentos milhões de pessoas e num planeta que abriga quase sete bilhões de habitantes, ele era o que eu e você ainda somos: muito pouco. Todo dia uma multidão anônima nasce e outra perece. Meu tio foi contado entre aqueles que saíram de cena...<br /><br />Esse tipo de consideração, de análise baseada em números frios, gélidos, indiferentes, não faz jus ao real valor que um ser humano tem para aqueles que o conhecem e o amam. Se para a maioria somos invisíveis e transparentes, se para quase todos somos como se não fôssemos, para alguns poucos com os quais dividimos experiências e compartilhamentos emoções e sentimos, temos sim muito valor.<br /><br />Meu tio se foi e deixou um espaço vazio - e ao mesmo tempo, impregnado de dor, tristeza e luto - na vida da esposa, de filhos, sobrinhos, netos, parentes e amigos. Sua morte abre em nós, que o conhecíamos, uma ferida que só o tempo será capaz de curar. Ela nos lembra que não "somos", apenas "estamos" aqui por um breve tempo e seguimos em direção ao fim indesejado e inevitável.<br /><br />A vida tem suas estações, que não são comparáveis às estações do tempo. Com o tempo é assim: há dias frios e dias quentes; dias chuvoso e dias secos. Estamos acostumados com essa alternância, com esse revesamento. Mas com a vida, não é assim que ocorre. Não ficamos ora mais novos e ora mais velhos. A seta do tempo aponta sempre numa mesma direção: vivemos a caminho da morte. Meu tio se foi. Nós também iremos.<br /><br />A morte nos convida a uma reflexão sobre a vida. Vivemos quase sempre como se ela <span style="font-style: italic;">(a vida)</span> fosse inesgotável. E a esbanjamos. E a colocamos em segundo plano. E estabelecemos prioridades que comprometem nossa saúde e felicidade. E deixamos tantas coisas importantes pra depois... E a vida vai passando sem que nos demos conta disso. Um dia a vida acaba...<br /><br />A vida não é eterna. Pelo contrário, é curta, breve e frágil. Ela resiste e insiste e teima em se conservar enquanto se equilibra com dificuldade na crista de uma onda de entropia. Cedo ou tarde a onda se rompe e a vida se vai. Daí a importância de se aproveitar cada dia, cada encontro, cada momento, porque a vida é isso: uma coleção de momentos, cada um com sua cor e seu sabor. E esses momentos passam e nunca mais voltam.<br /><br />Registro aqui meus sentimentos pela morte de meu tio Antônio. Meu pai lamenta a perda de mais um irmão. Ele, que já vive o ocaso da existência, sofre com mais uma despedida, com mais uma perda, enquanto prossegue vivendo.Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-50876730942452888112011-07-16T22:26:00.006-03:002011-07-16T23:14:36.653-03:00Hoje é meu dia!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixHZUUS5aRgeWC-Q-c05iJfblNQDYld7eTfVwmhyphenhyphenlvez8vo_g1yGO4EX0pEV1AOBVNG3-dRfY58XRacbgOqD-pG0n4gsVG8lG-3BCWipiL-loAQMD7ot_jVNU75pSbVbfO1YWMRv_FlqxL/s1600/meu_aniversario.gif"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 308px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixHZUUS5aRgeWC-Q-c05iJfblNQDYld7eTfVwmhyphenhyphenlvez8vo_g1yGO4EX0pEV1AOBVNG3-dRfY58XRacbgOqD-pG0n4gsVG8lG-3BCWipiL-loAQMD7ot_jVNU75pSbVbfO1YWMRv_FlqxL/s400/meu_aniversario.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5630127890842751106" border="0" /></a>Estou sem inspiração para escrever. Minha amizade com as letras vem se esvaecendo. Já não somos íntimos, se é que em algum dia o fomos. Por isso, quase não passo mais aqui para dar forma aos pensamentos, construir expressões e registrá-los em palavras. Mas hoje... hoje não dá para me manter distante e calado. Preciso escrever!<br /><br />Os tempos mudaram. Caneta, lápis e papel são coisas do passado. Hoje é tudo digital. Bits e bytes abandonaram as sombras sinistras do anonimato e se transformaram em atores principais no palco iluminado ocupado pelos computadores. Caneta e lápis cederam lugar aos teclados de notebooks e às telas sensíveis a toque das novas estrelas em ascensão, os tablets.<br /><br />Os tempos mudaram, fluíram, passaram: horas formaram dias, que se combinaram em semanas, que se acumularam em meses, que se fundiram em mais um ano de vida – mais um aniversário. Por isso, aqui estou, sem canela ou lápis, deslizando os dedos sobre o teclado suave de um notebook e registrando esse momento, não em papel e sim nas páginas virtuais do caderno digital da internet.<br /><br />"Feliz aniversário para mim"! É o que digo, ou melhor, escrevo, ou melhor, digito.<br /><br />Os dicionários definem aniversário como <span style="font-style: italic;">"algo que vem, que chega, que volta, que se faz a cada ano"</span> (Houaiss). Essa palavra deriva do latim <span style="font-style: italic;">annus</span> (ano) e <span style="font-style: italic;">versum</span> (voltar, virar). Mas etimologia tem a ver com o passado, com a origem da palavra, e não com seu significado subjetivo e subjacente àquele que, neste dia, se vê completando mais um ano de vida.<br /><br />Para uns, aniversário é sinônimo de festas e presentes. Para outros, encontros com pessoas. Para outros ainda, um momento de recolhimento e introspecção. E há aqueles que vêem no aniversário apenas um passo a mais em direção ao fim indesejado e inevitável.<br /><br />E para mim, o que é completar mais um ano de vida?<br /><br />Talvez seja um pouco de tudo isso aí. Mas esse aniversário, em especial, veio marcado por uma atitude positiva em relação à vida. Eu disse "atitude" e não apenas "reflexão". Vivo um momento único <span style="font-style: italic;">(e existe algum momento que não seja novo ou único?)</span>. Decisões têm sido tomadas, escolhas têm sido feitas e, embora o caminho à frente não se mostre nítido e claro, a disposição para prosseguir, para seguir adiante, mantém-se firme e forte.<br /><br />Para mim, a vida é uma dádiva, um presente. Gosto da palavra "presente" porque, além de designar este momento no tempo ela também quer dizer "brinde", "graça", "dádiva", "algo que nos é ofertado". Aniversário é um momento para celebração dessa dádiva, a dádiva de estar aqui agora.<br /><br />Numa rápida consulta à internet, encontrei<a href="http://www.gestantes.net/numero-de-nascimentos-no-brasil-cai-pela-segunda-vez/"> dados do IBGE</a> do ano de 2007. Os números não são atuais mais servem como referência para uma rápida reflexão. Naquele ano nasceram 2.750.836 no Brasil e morreram 1.046.135. Caso esses números tenham sido mantidos, entre o aniversário anterior e o atual, morreram mais de um milhão de pessoas em nosso país, mas nós – você e eu – ainda estamos aqui, presentes, respirando.<br /><br />A vida é bela e breve, preciosa e frágil. Um mistério que nos surpreende, arrebata e assusta. Um convite à aventura. Viver é bom, mas nem sempre é fácil. Às vezes, viver dói – e como dói! A despeito disso, viver sempre vale à pena. E esse presente, essa dádiva, a oportunidade de ainda estar aqui – às vezes sob a luz fulgurante, quente e dourado do sol, outras vezes sob o brilho pálido, frio e prateado da lua – que eu faço questão de comemorar hoje.<br /><br />Mais um ano de vida completo hoje. Ano de lutas, de algumas conquistas e algumas derrotas; de paz temperada com pitadas de angústias; de certezas frágeis e dúvidas resistentes; de superação. Chego aqui com saúde e disposição para prosseguir. Às vezes sinto medo, mas os anos de experiência têm me ensinado a lidar melhor com ele, a encará-lo nos olhos e fazer cara de bravo, a despeito do friozinho na barriga.<br /><br />Hoje, olho pra trás com gratidão e pra frente com esperança e fé. Ainda sinto o enorme desejo de encontro tempo – mais tempo – para fazer aquilo que me apraz. Eis aí uma meta para o novo ano que acaba de começar.<br /><br />Hoje é meu dia, então, sem falsa modéstia, desejo a mim mesmo um "feliz aniversário" porque eu mereço! (rs)<br /><br />Agradeço aos amigos que ligaram, digitaram recados em redes sociais, enviaram sinal de fumaça, etc. Valeu!Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-5659894131834764342011-07-13T10:06:00.004-03:002011-07-13T10:09:50.888-03:00De passagem...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMNNAM5MIYVm6u96OE3zaPbflXHZE7A_nEHZaS8ezP60AB7bcNVrW5S-LyQS9Ma3E2ZVREUjqAWcnkZ2VD8rvyM7T6N9QST8OMNtRtnRtkQasW2PC4Qas8faFIEuNbV-a0d6C40TZmMlbM/s1600/de_passagem.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 191px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMNNAM5MIYVm6u96OE3zaPbflXHZE7A_nEHZaS8ezP60AB7bcNVrW5S-LyQS9Ma3E2ZVREUjqAWcnkZ2VD8rvyM7T6N9QST8OMNtRtnRtkQasW2PC4Qas8faFIEuNbV-a0d6C40TZmMlbM/s400/de_passagem.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628822907165117538" border="0" /></a>Há tempos que passo por aqui apressado, "de passagem", sem tempo para parar e digitar algo que vá além do registro mensal de treinos. Os motivos são muitos, entre os quais é fácil citar a falta de tempo e a falta de disposição.<br /><br />Tempo é algo cada vez mais raro. E, nos poucos momentos de que dele me disponho, falta disposição para empregá-lo redigindo algo. Escrever o quê? Escrever para quê?<br /><br />Tenho observado que os blogs estão em viés de baixa. Há muitos artigos na rede discutindo essa questão. Já fui mais de escrever e ler blogs. Tentei o Twitter, mas não me senti confortável com os 140 caracteres. Pareceu-me superficial demais, instantâneo demais, curto demais. Não curti.<br /><br />E as redes sociais? Também me distanciei delas. Perderam o sentido. Não sabia o que fazer com tantos contatos superficiais, quase desconhecidos, distantes e ausentes. Definitivamente, não me parece ser uma boa forma de investir meu pouco tempo.<br /><br />E assim, continuo plugado, mas sem tribo. Estou na rede, mas ao mesmo tempo, fora dela.<br /><br />E meu blog? Tem futuro? Entendo que sim: um futuro muito parecido com o atual presente dele.Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1515777591333817460.post-85597821251796757502011-07-08T21:56:00.005-03:002011-07-08T22:08:30.858-03:002011 – Meus treinos (junho)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9CZyRS8dmicD5tAT67pEpRvi3e2Vcc4EX5pune8vA_6T6mm-jL3yya2jniSnD9WwxW7iQD92CEwjdh0fueARAf3Nf8VKyMYz5A-kyZmDIf38rxeJ8tnOccDuMbeQUAUQrP5r3wmkj2Ib0/s1600/2011_CorridaDeRua_06.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 399px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9CZyRS8dmicD5tAT67pEpRvi3e2Vcc4EX5pune8vA_6T6mm-jL3yya2jniSnD9WwxW7iQD92CEwjdh0fueARAf3Nf8VKyMYz5A-kyZmDIf38rxeJ8tnOccDuMbeQUAUQrP5r3wmkj2Ib0/s400/2011_CorridaDeRua_06.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5627150399541490210" border="0" /></a>Junho veio e passou num piscar de olhos. Fiz muito do mesmo: muita repetição e pouca variação. Os dias se apresentaram como irmãos univitelinos: de casa para o trabalho; do trabalho pra casa. E quando possível, dei uma corridinha básica para não perder o condicionamento de vez.<br /><br />Os treinos, em junho, mantiveram a tendência de baixa. O frio pode ser considerado um fator inibidor, mas a falta de tempo continua sendo a grande vilã.<br /><br />Dizem que tempo é questão de prioridade... Ainda me lembro da época de faculdade e de um professor, idoso e gentil, tecendo comentários a esse respeito. E eu, no vigor inconseqüente da juventude, ouvia-o atentamente sem, contudo, dar ao tema a devida importância. O tempo passou. Aquele velho professor já se foi dessa vida e minha juventude, de modo semelhante, também se foi: desvaneceu-se nas brumas do passado.<br /><br />Dizem que tempo é questão de prioridade... Se isso for verdade, então preciso rever, com urgência, as minhas prioridades. Nos últimos anos, parece-me que o trabalho ganhou muita relevância e se fez senhor de minha vida. Não sei até que ponto conseguirei reverter essa tendência, mas preciso tentar.<br /><br />Espero que, nos próximos meses, meu volume de treino volte a subir. Junho já é história, da qual não há muito o que comemorar. É fato que consegui super o mesmo mês do ano anterior. Mas o ano passado foi um ano perdido em matéria de treino. Superá-lo é, no mínimo, uma obrigação.<br /><br />Enfim, em junho corri apenas 83 quilômetros.Ebenézer Teles Borgeshttp://www.blogger.com/profile/13531788956042408135noreply@blogger.com0